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domingo, 3 de outubro de 2010

O QUE SÃO VITAMINAS ?

        Vitamina não é uma classe especifica de substâncias, e sim o nome dado para qualquer substancia orgânica que o organismo não consegue produzir e é necessária em pequena quantidade para o bom funcionamento do mesmo. Elas são, naturalmente, encontradas em alimentos, porém, atualmente podem ser encontradas na sua forma purificada em todas as farmácias.
        As vitaminas são divididas em dois grupos: hidrossolúveis, que como o próprio nome diz, são solúveis em água, absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório até aos tecidos, onde são utilizadas. E as lipossolúveis, que são solúveis em gordura, também são absorvidas pelo intestino, e transportadas pelo sistema linfático para diferentes partes do corpo. A vitamina K, do que se trata nesse blog, é uma vitamina lipossolúvel e o seu exagero no organismo pode, como a sua falta, trazer problemas para o mesmo.

         

INTRODUÇÃO À VITAMINA K

composto sintético de vitamina K
             A vitamina K, que é lipossolúvel, como foi dito no post anterior, apresenta duas formas naturais: a sua principal forma é a filoquinona, conhecida como K1, encontra-se principalmente em vegetais de folhas verdes (espinafre, brócolis, repolho e alface), depois vem a menaquinona, conhecida como K2, é sintetizada por bactérias no trato intestinal dos seres humanos e de vários animais. Existe também a menadiona, conhecida por K3, é um composto sintético e é cerca de duas vezes mais forte que as vitaminas K1 e K2.

HISTÓRIA DA VITAMINA K


           A vitamina K surgiu em 1929, foi descoberta por Henrik Dam devido ao resultado de uma série de experiências, e chegou a ganhar um prêmio Nobel por isso. Ele observou que galinhas alimentadas com certas rações tinham sangramentos oriundos da diminuição da protrombina (um elemento protéico da coagulação sanguínea) no sangue. Posteriormente, ele verificou que uma substância desconhecida combatia as perdas de sangue, que foi nomeada de vitamina K. Na mesma época, outros investigadores, observando os pacientes com icterícia e pesquisando as causas da diminuição da coagulidade sanguínea, verificaram que o fator responsável pela causa é a diminuição de protombina. Em 1936, perceberam que animais que possuíam uma deficiência na bile que não chegava ao intestino, apresentavam o mesmo problema dos pacientes, e chegaram a entender que podiam corrigi-lo, alimentando os animais com sais biliares.

FONTES DE VITAMINA K

     Cerca de metade da quantidade de vitamina K que o organismo precisa é produzida por bactérias não patogênicas que compõe a flora do nosso intestino. A outra metade deve ser conseguida através de boa alimentação .
     Alguns alimentos ricos em vitamina K são: leite, ovo, couve, repolho, espinhafre, nabo, brócolis, alface, fígado e óleos de canola e de soja. Como a vitamina K é muito sensível aos raios UV, esses alimentos devem ser guardados fora do alcance da luz solar para que as suas propriedades não sejam perdidas.
    Bom, agora sabemos que são necessários de 90 a 120 mcg de vitamina K por dia. Mas como fazer para ingeri-los? Qual é a quantidade de vitamina K que cada alimento nos dá? Aqui vai a resposta:



VÍDEOS EXPLICATIVOS







DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA E PELO EXCESSO DE VITAMINA K




      
        A falta da vitamina K no organismo pode causar GRAVES conseqüências, desde dificuldade de estancar sangramentos (dificuldade na coagulação do sangue) até hemorragias espontâneas! Ela pode ocorrer por absorção intestinal inadequada, por ingestão de antagonistas da vitamina k, ou muito raramente, por deficiência nutricional da vitamina K.  Mas além de conseqüências na coagulação sanguínea, a falta da vitamina k no organismo, pode causar a calcificação das cartilagens e má formação severa de ossos em desenvolvimento. Porém, como foi dito no post anterior, o seu excesso também traz malefícios, como dificuldades de respirar, dores no tórax e a hiperbirrulimia (quando a bilirrubina, originada da extração de hemácias danificadas do organismo, encontra-se em excesso) em recém-nascidos.
      Por isso é importante comer diariamente uma quantidade adequada dessa vitamina, admite-se como sendo 90 mcg a 120 mcg.